Tumor de glioma
Tumor de glioma

Tumor cerebral: Glioma maligno (Pode 2024)

Tumor cerebral: Glioma maligno (Pode 2024)
Anonim

Glioma, gliomas plurais ou gliomata, crescimento ou tumor canceroso composto por células derivadas de tecido neuroglial, o material que suporta e protege as células nervosas. Os gliomas geralmente se formam no cérebro ou na medula espinhal e são classificados por tipo, localização ou grau de célula (com base nas características microscópicas das células tumorais, geralmente relativas às características das células normais).

Exemplos de diferentes tipos de gliomas incluem glioma óptico, que afeta o nervo óptico no cérebro; tumores oligodendrogliais, que se originam dos oligodendrócitos, um tipo de neuroglia que produz mielina (a bainha isolante nos axônios dos nervos); e ependimomas, que se originam das células ependimárias, um tipo de neuroglia que reveste os ventrículos do cérebro e da medula espinhal. O glioblastoma (glioblastoma multiforme) é o tumor cerebral primário mais frequente e mais agressivo. Outros gliomas são de malignidade variável.

Os sintomas do glioma dependem do tipo de tumor que surge, sua localização e tamanho. Os sintomas gerais incluem dor de cabeça, confusão, mudança de personalidade, náusea, perda de equilíbrio ou coordenação, perda de memória, visão turva ou outras anormalidades visuais e fala arrastada. O diagnóstico é baseado principalmente em testes de imagem, como ressonância magnética (MRI) do cérebro, e em biópsia para identificar alterações microscópicas nas células. Dependendo do tipo de glioma e sua localização, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia medicamentosa direcionada.

Embora a terapia possa funcionar para alguns pacientes com glioma, o glioma em geral é difícil de tratar, uma vez que as massas tumorais geralmente se espalham difusamente pelo cérebro. As células do glioma parecem adquirir habilidades semelhantes a neurônios que lhes permitem alimentar as redes neurais existentes. Um exemplo desse fenômeno é a observação de que os gliomas costumam ter sinapses - junções normalmente encontradas entre neurônios que permitem a comunicação entre neurônios; células de glioma são capazes de formar essas conexões com neurônios e células normais, o que pode permitir que escapem dos efeitos de drogas e outras terapias.