Violência da multidão
Violência da multidão

Cidade turística do RJ tem violência durante ação para dispersar aglomeração | NOVO DIA (Pode 2024)

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Anonim

O linchamento, uma forma de violência na qual uma multidão, sob o pretexto de administrar a justiça sem julgamento, executa um suposto criminoso, geralmente depois de infligir tortura e mutilação corporal. O termo lei de linchamento refere-se a um tribunal auto-constituído que impõe sentença a uma pessoa sem o devido processo legal. Ambos os termos são derivados do nome de Charles Lynch (1736-1796), um plantador da Virgínia e justiça da paz que, durante a Revolução Americana, chefiou um tribunal irregular formado para punir os leais.

Historicamente, os tribunais fehmic da Alemanha medieval impuseram algumas punições que envolviam linchamento, assim como a lei de gibbet de Halifax (execução dos culpados de roubo avaliados em uma quantidade específica) e justiça de Cowper (julgamento após execução) nos distritos fronteiriços da Inglaterra. Assemelhando-se a esses casos, havia a polícia de Santa Hermandad na Espanha medieval e pogroms dirigidos contra judeus na Rússia e na Polônia, embora nesses casos houvesse apoio de autoridades legalmente constituídas.

A justiça vigilante tem sido praticada em muitos países sob condições instáveis ​​sempre que grupos organizados informalmente tentam complementar ou substituir procedimentos legais ou preencher o vazio onde a justiça institucional ainda não existia. Tais condições geralmente dão origem a atos de genocídio. Estatísticas de linchamento relatado nos Estados Unidos indicam que, entre 1882 e 1951, 4.730 pessoas foram linchadas, das quais 1.293 eram brancas e 3.437 negras. O linchamento continuou associado à agitação racial dos EUA durante as décadas de 50 e 60, quando trabalhadores e defensores dos direitos civis foram ameaçados e, em alguns casos, mortos por multidões.